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MARIA GUIA PIMPÃO
Maria Guia Pimpão nasceu na Covilhã em 1945 e reside em Coimbra;
Mestre em Contabilidade e Finanças e Licenciada em Economia pela FEUC;
Docente (aposentada) do ISCAC;
Frequentou o Círculo de Artes Plásticas em Coimbra em 1971, e realizou cursos livres de pintura na ÁRVORE – Cooperativa de atividades Artísticas no Porto e na Associação Arte-à-Vista em Coimbra;
Frequenta a Oficina Livre de Pintura da ÁRVORE, orientada pelo Mestre Alberto Péssimo;
É sócia da ÁRVORE e do Movimento Artístico de Coimbra;
Está representada em coleções particulares e em Instituições.
Exposições individuais mais recentes:
2012 – Paço da Cultura, Câmara Municipal da Guarda
2011 – A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2011 – Conservatório de Música, Coimbra
2011 – Galeria do NACIONAL, Coimbra
2011 – A Tinturaria, Câmara Municipal da Covilhã
2011 – Casa dos Mestres, Peraboa – Covilhã
2010 – A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2010 – Teatro Aberto, Lisboa
2009 – Porta Sete, Leiria
2009 – Clube EME, Coimbra
Exposições coletivas mais recentes:
2012 – Galeria de Oiã, Câmara Municipal de Oliveira do Bairro
2012 – A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2011 – ÁRVORE, Porto
2011 – Casa Municipal da Cultura, Coimbra
2011 – FIARTE, Coimbra
2011 – Museu Municipal, Resende
2011 – Galeria do NACIONAL, Coimbra
2011 – Hospital Padre Américo, Penafiel
2010 – ÁRVORE, Porto
2010 – S.ta Casa da Misericórdia, Aveiro
2010 – Espaço Corpus Cristi, Vila Nova de Gaia
2010 – Casa da Cultura, Oliveira do Hospital
2010 – Biblioteca Municipal, Arganil
2010 – Casa da Cultura, Arronches
2010 – Casa Memória Simões Dias, Benfeita, Arganil
2010 – Biblioteca Municipal, Celorico de Bastos
2010 – Cooperativa de Produção dos Pedreiros Portuenses, Porto
2009 – Palácio de Alvarenga, Arouca
2009 – Casa da Beira Alta, Porto
2009 – Casa da Cultura, Coimbra
2009 – S.ta Casa da Misericórdia, Aveiro
2009 – Hotel Quality, Montalegre
2009 – Galeria CES, Matosinhos
2009 – Comando Distrital da PSP, Porto
2008 – Casa da Cultura, Coimbra
Participação em painéis com o Mestre Alberto Péssimo, para as Instituições:
2011 – Museu Municipal, Resende
2011 – Hospital Padre Américo, Penafiel
2010 – Mosteiro de Gondar, Amarante
2009 – Lar de Alvarenga, Arouca
2009 – Casa da Beira Alta, Porto
2009 – Comando Distrital da PSP, Porto
Suas Obras
"Á descoberta da música"
92X73
Acrílico sob/tela
650€
"À tardinha"
92x73
Acrílico sob/tela
Col/particular
"Adolescência"
92x73
Acrílico sob/tela
Col/particular
"Amizade"
92x73
Acrílico sob/tela
500€
"Brincos de Cereja"
100x100
Acrílico sob/tela
Col/particular
"Fado"
92x73
Acrílico sob/tela
Col/particular
"Mãe"
Acrílico sob/tela
92x73
Col/particular
Algumas Criticas
À minha amiga Guia
Chamaste a tua exposição de “Afectos”; e afectos porque é por eles e com eles que é feita a tua pintura. Se ela, a pintura, nasce antes ou depois dos afectos que pões no teu ofício é coisa que aqui não importa; pois toda a pintura é gesto e sinal sobre um qualquer suporte, sempre tolerante e prenhe de generosidade. Assim é também a tua, onde as cores engordam um desvario que aos poucos se vão organizando em figurações que inventas e reinventas, como se de um quadro único se tratasse.
Os afectos são o espelho utópico onde a pintora se revê e constrói um mundo de solidariedade e amor, filtrando “tanta luz impiedosa/sobre o luto da terra”, como escreveu o poeta e pintor António Dacosta. É sobre o luto da terra que a pintora ergue um grito feito de silêncio comprometedor que os seus afectos (leia-se pintura) tão singularmente se expõem: procura da luz benigna do homem que teima em querer salvar o mundo.
Todo o combate pela beleza – como é o do ofício da pintora – é um contributo para sabermos merecer a luz. A tua pintura, feita de vermelhos intensos, vermelhos luminosos e sombras que habitam os bosques, anseia pela beleza; é na procura desta beleza que os saberes e sabores do ofício se revelam e nos questionam.
Sobre a pintora e os seus afectos, é a pintura que a atraiçoa: a arte é esta falsa opacidade, onde tudo é revelado, tudo é claro e tudo é luz. Assim a tua pintura se desnuda e se mostra, na ânsia de uma utopia que só a arte permite.
Alberto Péssimo